Crescimento vegetativo e teores de nutrientes em mudas de oliveira em competição com plantas daninhas

Autores

  • Larissa Madureira Martins UFVJM - Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal
  • Maria do Céu Monteiro Cruz UFVJM - Departamento de Agronomia, Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal, Diamantina, MG
  • Adelson Francisco de Oliveira EPAMIG - U.R. Sul de Minas
  • José Barbosa dos Santos UFVJM - Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal.
  • Miriã Cristina Pereira Fagundes UFVJM - Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal.

DOI:

https://doi.org/10.14295/cs.v6i4.849

Palavras-chave:

Olea europaea, competitivity, management, nutritional status

Resumo

A oliveira tem apresentado crescimento na área plantada e na produção no Brasil. Entretanto, são poucas as informações disponíveis a respeito da interferência de plantas daninhas sobre o seu crescimento e o estado nutricional.O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o crescimento vegetativo e os teores de nutrientes em mudas de oliveira em competição com diferentes espécies de plantas daninhas. Adotou-se o esquema o fatorial 2 x 5, sendo os fatores a combinação de duas cultivares de oliveira, ‘Arbequina’ e ‘Ascolano’, quatro espécies de plantas competidoras, Amaranthus retroflexus, Brachiaria brizantha, Bidens pilosa, Cenchrus echinatus e um tratamento testemunha (sem competição), distribuídos no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições e avaliações em duas épocas: aos 45 e 90 dias após a emergência das plantas daninhas. Para cada espécie, a densidade estabelecida foi de uma planta competidora por vaso, sendo realizado o desbaste imediatamente após a emergência das espécies de plantas daninhas. O período de convivência entre as cultivares de oliveira e as plantas competidoras foi de 90 dias. A competição com as plantas daninhas interferiu no crescimento, nos teores de nutrientes e na massa seca de mudas de oliveira. A cultivar ‘Ascolano’ mostrou-se mais tolerante a competição com as espécies de plantas daninhas. As espécies A. retroflexus e B. pilosa apresentaram maior potencial de competição com mudas de oliveira.

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Biografia do Autor

Maria do Céu Monteiro Cruz, UFVJM - Departamento de Agronomia, Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal, Diamantina, MG

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba, Mestrado em Fitotecnia/Produção Vegetal pela Universidade Federal de Viçosa e Doutorado em Agronomia/Fitotecnia pela Universidade Federal de Lavras. Atualmente é Professora da UFVJM. Atua na área de Fitotecnia, com ênfase em Fruticultura nos seguintes temas: Propagação, manejo da produção e ecofisiologia de espécies frutíferas.

Adelson Francisco de Oliveira, EPAMIG - U.R. Sul de Minas

Pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais EPAMIG, detentor de bolsa de incentivo a pesquisa da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG, lotado no Centro Tecnológico Sul de Minas - CTSM, com sede em Lavras MG. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: propagação de plantas e produção de mudas, propagação vegetativa, além de auxiliar para aprendizagem e aperfeiçoamento de alunos de graduação e pós graduação futuros novos pesquisadores, especialmente com relação a cultura da Oliveira.

José Barbosa dos Santos, UFVJM - Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal.

PÓS DOUTORADO EM FITOTECNIA (PRODUÇÃO VEGETAL) PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VICOSA (UFV) EM 2007. ATUALMENTE É PROFESSOR NA ÁREA DE PLANTAS DANINHAS DO DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI (UFVJM). É DOCENTE PERMANENTE DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO VEGETAL. É CRIADOR E LÍDER DO GRUPO DE PESQUISA "MANEJO SUSTENTÁVEL DE PLANTAS DANINHAS

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Publicado

2015-12-29

Como Citar

Martins, L. M., Cruz, M. do C. M., de Oliveira, A. F., dos Santos, J. B., & Fagundes, M. C. P. (2015). Crescimento vegetativo e teores de nutrientes em mudas de oliveira em competição com plantas daninhas. Comunicata Scientiae, 6(4), 430–436. https://doi.org/10.14295/cs.v6i4.849

Edição

Seção

Artigos