Biodiversidade da mirmecofauna em diferentes usos do solo no Norte mato-grossense
DOI:
https://doi.org/10.14295/cs.v6i2.468Palavras-chave:
Diversidade, Bioindicadores, Riqueza de espécies, Impacto ambiental.Resumo
Esse trabalho teve por objetivo avaliar o impacto causado à mirmecofauna em duas áreas destinadas ao cultivo de monoculturas, em comparação ao ambiente de mata nativa, aplicado à região norte mato-grossense. Para isso três ambientes foram analisados: lavoura de milho, plantio de eucalipto e a mata nativa. Foram executadas seis coletas em cada um dos três ambientes, sendo cada coleta composta por 15 amostras de 1m² de serrapilheira, totalizando assim 90 amostras por ambiente. Os trabalhos ocorreram no período de fevereiro a junho de 2011, no município de Lucas do Rio Verde-MT e Vera-MT. As amostras foram submetidas ao extrator de Winkler durante 72 horas, para análise e quantificação de espécies existentes. Foi quantificado o número de espécies em cada ambiente, bem como o índice de diversidade pelo método de Shannon–Wiener (H’). Coletou-se um total de 29 espécies de formicídeos, divididas em 16 gêneros, 10 tribos e 5 subfamílias. Dentre as subfamílias, a que apresentou o maior número de espécies foi a Mirmicinae, já entre os ambientes, quem apresentou a maior riqueza de espécies foi a mata nativa possuindo 26 espécies, seguida da plantação de eucalipto com oito espécies e a lavoura de milho havendo somente seis espécies. A lavoura de milho apresentou o maior índice de diversidade Shannon–Wiener (0,72), seguida da mata nativa (0,55) e plantio de eucalipto (0,45). Pela análise de suficiência amostral, o número de coletas não foi o suficiente para caracterizar o ambiente em relação às espécies presentes nele, pois a curva referente ao número de espécies não se estabilizou. Comprovou-se o papel bioindicador do gênero Pheidole a ambientes conservados, e que a substituição da vegetação nativa causa impactos à mirmecofauna local, diminuindo o número de espécies na área.
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