Exigências térmicas e estimativas do número de folhas de Annona squamosa L. em condições de sombreamento
DOI:
https://doi.org/10.14295/cs.v14.3973Resumo
Objetivou-se obter as exigências térmicas e a emissão de folhas de Annona squamosa L., em diferentes condições de sombreamento, nas estações seca e chuvosa da região (entre 05/2020 e 02/2021) de transição Cerrado-Amazônia de Mato Grosso. As mudas foram produzidas sob pleno sol (referência) e telas poliolefinas pretas de 35, 50, 65 e 80% de atenuação da radiação global. As temperaturas basais foram determinadas pelo método do menor desvio-padrão e a soma térmica acumulada estimada pelo método de Ometto; as relações entre o número de folhas e a soma térmica foram obtidas pelo método do filocrono e de Wang e Engel. As temperaturas basais máxima e mínima de Annona squamosa L. foram de 38 e 11°C, respectivamente. A soma térmica acumulada apresentou pequena variação entre as condições de sombreamento e estação hídrica, gerando médias de 1744±44 e 4434±118 graus dias, aos 113 e 260 dias após o transplantio (DAT), correspondentes aos finais das estações seca e chuvosa, respectivamente. A exigência térmica para emissão de folhas apresentou variação entre ambientes, com maiores filocronos em pleno sol e 80% de sombreamento (109,8 °C dia-1 folha-1) e menores em 50% de sombreamento (91,74 °C dia-1 folha-1). O método do filocrono apresentou maior eficiência na estimativa do surgimento de folhas quando comparado com o método de Wang e Engel. A produção de mudas de Annona squamosa L. sob sombreamento de 50% é a mais recomendada, promovendo maior acúmulo de graus-dia e menor filocrono para surgimento de uma folha.
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