Indução de tolerância com ácido salicílico em maracujazeiro-azedo irrigado com águas de diferentes composições catiônicas
DOI:
https://doi.org/10.14295/cs.v14.3898Resumo
Objetivou-se avaliar os índices fisiológicos, o crescimento, e a qualidade de mudas de maracujazeiro-azedo ‘BRS SC1’ em função da irrigação com águas de diferentes naturezas catiônicas e aplicação exógena de ácido salicílico. O experimento foi conduzido sob condições de casa de vegetação, pertencente ao CCTA/UFCG, Campus de Pombal-PB, utilizando-se o delineamento de blocos casualizados com arranjo fatorial 6 × 4, sendo seis composições catiônicas da água de irrigação (S1 - Testemunha; S2 - Na+; S3 - Ca2+; S4 - Na+ + Ca2+; S5 - Mg2+ e S6 - Na+ + Ca2+ + Mg2+), e quatro concentrações de ácido salicílico - AS (0; 1,0; 2,0 e 3,0 mM) com três repetições e duas plantas por parcela. Na testemunha (S1), as plantas foram irrigadas com água de condutividade elétrica de 0,3 dS m-1 enquanto se utilizou, nos demais tratamentos (S2; S3; S4; S5 e S6) água com 4,0 dS m-1, obtida a partir de diferentes cátions, todos em forma de cloreto. A aplicação exógena de ácido salicílico aumentou o teor de clorofila b nas mudas de maracujazeiro-azedo. O estresse salino afetou negativamente o crescimento das plantas de maracujazeiro. A qualidade das mudas foi afetada pela condutividade elétrica da água, independente da natureza catiônica. Apesar de causar redução, as mudas produzidas sob elevado nível salino apresentou índice satisfatórios. O genótipo ’BRS SC1’ é considerado tolerante à salinidade quando irrigado com água salinizada por Na+; Ca2+; Na+ + Ca2+; Na+ + Ca2+ + Mg2+, e moderadamente tolerante quando irrigado com água salinizada por Mg2+.
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