Incidência de pinta preta e características físico-químicas de goiabas submetidas a tratamentos pós-colheita
DOI:
https://doi.org/10.14295/cs.v7i3.1178Palavras-chave:
Guignardia psidii, manejo, Psidium guajava, qualidade pós-colheitaResumo
A goiaba apresenta elevada perecibilidade decorrente do seu intenso metabolismo e da ocorrência de patologias no período pós-colheita. Em virturde da carência de tecnologias de conservação de goiabas, objetivou-se avaliar o efeito de produtos alternativos [fosfito de potássio, cloreto de cálcio, fécula de mandioca, 1-metilciclopropeno (1-MCP), etanol seguido de dicloro s. triazinatriona sódica dihidratada (etanol+cloro)] e de hidrotermia, isoladamente e em associação, no controle da pinta preta e nas características físico-químicas de goiabas ‘Pedro Sato’. Os tratamentos foram avaliados em goiabas infectadas em condições de campo, em três estádios de maturação, armazenadas a 22-25ºC e 80-85% de UR, por 8 dias. A associação de tratamento etanol+cloro/fécula de mandioca reduziu a incidência de pinta preta nos três estádios de maturação de goiabas, permitindo um maior período de conservação dos frutos, com um atraso de dois a quatro dias no aparecimento dos sintomas da doença. A manutenção da qualidade físico-química das goiabas com as associações de tratamentos foi evidenciada pelo atraso na mudança de coloração da casca e menor redução na firmeza da polpa. Observou-se correlação entre os parâmetros incidência de pinta preta e cor da casca, ou seja, frutos colhidos em estádios mais avançados de maturação apresentaram maior incidência da doença. A maior eficiência da associação etanol+cloro/fécula no controle da pinta preta relacionou-se diretamente com o atraso no amadurecimemento dos frutos, evidenciado pelos atributos cor da casca e firmeza da polpa.
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