Fenologia e trocas gasosas da videira cv. Sweet Sunshine em clima semiárido

Autores

  • Essione Ribeiro Souza UNESP
  • Amanda Cristina Esteves Amaro Unesp
  • Laíse de Sousa Santos Labrunier
  • Elizabeth Orika Ono UNESP
  • João Domingos Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.14295/cs.v7i3.1148

Palavras-chave:

caracterização produtiva, semiárido, trocas gasosas, Vitis vinífera L.

Resumo

São vários os fatores fisiológicos e ambientais que influenciam o desenvolvimento e crescimento de videiras cultivadas em áreas irrigadas do semiárido brasileiro. Assim, caracterizar a fenologia da videira ‘Sweet Sunshine’ nas condições do submédio do Vale do São Francisco fez-se necessário, para definir os manejos comumente empregados na videira. Para a caracterização da fenologia foram selecionadas 12 plantas, distribuídas em 4 repetições, a partir do primeiro ciclo vegetativo, tanto no 2º semestre de 2012 como no 1º semestre de 2013. As observações das fases de desenvolvimento das plantas foram iniciadas logo após a poda, finalizando na colheita. As medidas de trocas gasosas como: taxa de assimilação líquida de CO2, condutância estomática, taxa de transpiração, concentração interna de CO2, eficiência do uso da água, eficiência de carboxilação aparente (Rubisco) e a densidade de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos, foram realizadas nas fases de inflorescência, início de florescimento, crescimento e amolecimento de bagas. A caracterização produtiva foi realizada semanalmente, determinando a massa fresca e comprimento de cacho; biomassa fresca, diâmetro, comprimento e volume de baga; teor de sólidos solúveis e acidez titulável; biomassa fresca e seca, diâmetro basal, mediano e apical do engaço. Verificou-se que os parâmetros fisiológicos promoveram alterações nas características das plantas entre os dois períodos, pois os comportamentos das curvas das medidas de trocas gasosas foram bem distintos, apresentando potencial produtivo e comercial.

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Biografia do Autor

Essione Ribeiro Souza, UNESP

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado da Bahia (2009), mestrado em Horticultura Irrigada pela Universidade do Estado da Bahia (2010) e doutorado em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2014). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: vitis vinifera (l.), fisiologia da produção, desfolha, auxina e amido.

Amanda Cristina Esteves Amaro, Unesp

Possui graduação em Ciências Biológicas - Licenciatura/Bacharelado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007/2008), Mestrado em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2011) e Doutorado em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2014). Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Fisiologia de Plantas cultivadas.

Laíse de Sousa Santos, Labrunier

Bacharel em Engenharia Agronômica, pela Universidade do Estado da Bahia, com experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: propagação, fitossanidade, sistemas de produção de theobroma cacao e Uva de Mesa

Elizabeth Orika Ono, UNESP

Graduada em Ciências Biológicas Bacharelado/Licenciatura pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1986), Mestrado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1991) e Doutorado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994). Atualmente é Professora Adjunta/Livre-Docente do Departamento de Botânica, do Instituto de Biociências de Botucatu, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atua na área de Fisiologia Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: crescimento, reguladores vegetais, enraizamento de estacas e germinação de sementes.

João Domingos Rodrigues

Formado em Agronomia pela Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu (1969), graduação em Licenciatura em Ciências Agronômicas pela Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu (1971) e Doutorado em Ciências (PhD) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1974) e Livre-Docente em Fisiologia Vegetal (1991) pelo Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista - UNESP. Atualmente é Professor Titular (1998) da Universidade Estadual Paulista - UNESP. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Fisiologia Vegetal e Fisiologia da Produção Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: relações hídricas, fotossíntese, desenvolvimento, reguladores e hormônios vegetais, fisiologia vegetal e fisiologia pós-colheita

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Publicado

2016-12-27

Como Citar

Souza, E. R., Amaro, A. C. E., Santos, L. de S., Ono, E. O., & Rodrigues, J. D. (2016). Fenologia e trocas gasosas da videira cv. Sweet Sunshine em clima semiárido. Comunicata Scientiae, 7(3), 319–333. https://doi.org/10.14295/cs.v7i3.1148

Edição

Seção

Artigos