Caracterização química e hidrofóbica de Organossolos e solos com horizonte hístico
DOI:
https://doi.org/10.14295/cs.v6i1.407Resumo
Este trabalho objetivou realizar o fracionamento quantitativo da matéria orgânica e avaliar o grau de repelência a água de Organossolos e solos com horizonte hístico de diferentes regiões do Brasil. Foram avaliados 17 perfis de Organossolos, um Cambissolo e um Neossolo, com elevados teores de carbono no horizonte superficial. Quantificou-se o carbono total através do CHN (C-CHN) e o carbono das frações húmicas: humina (C-HUM), fração ácidos húmicos (C-FAH) e fração ácidos fúlvicos (C-FAF). Também se estimou o grau de hidrofobicidade das amostras por meio dos métodos: molaridade de gotas de etanol (MED) e tempo de penetração de gotas de água (WD). Por meio de correlações de Pearson e análises de regressão, verificou-se que na média das triplicatas das amostras realizadas, predomina maiores valores de C-HUM seguido de C-FAH e C-FAF. O somatório dessas frações húmicas representou em média 94% do carbono total (C-CHN), sendo estas duas variáveis altamente correlacionadas. Os resultados obtidos pelos métodos MED e WD demonstram que os solos estudados possuem grau muito severo quanto à repelência a água. O C-FAF e o MED apresentaram o maior valor de correlação em relação à repelência à água. De maneira geral, o método empregado para fracionamento das substâncias húmicas se mostrou adequado, com uma boa repetibilidade e facilidade de execução técnica. Dentre as frações húmicas, o C-FAF pode ser utilizado como parâmetro para a estimativa do grau de repelência à água.
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