Efeito do espaçamento e de Bacillus thuringiensis Berliner sobre Alabama argillacea (Hübner), Aphis gossypii Glover e inimigos naturais no algodoeiro
DOI:
https://doi.org/10.14295/cs.v6i2.156Palavras-chave:
Bactéria entomopatogênica, curuquerê-do-algodoeiro, pulgão do algodoeiro, Dipel®, sistema de cultivo, patogenicidadeResumo
Alguns insetos são importantes pragas na cultura algodoeira, podendo provocar sérias perdas na produção, dentre eles pode-se citar Alabama argillacea e Aphis gossypii, os quais exigem, não raras vezes, a utilização de medidas de controle. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade de Bacillus thuringiensis Berliner var. kurstaki (Bt - Dipel®) para A. argillacea; avaliar seu efeito sobre A. argillacea e A. gossypii em algodoeiro cultivado em dois esquemas de espaçamento, e em alguns inimigos naturais na cultura. A toxicidade de Bt foi avaliada testandose as doses de 0,30; 0,50; 0,75 e 1,00 L/ha sobre lagartas grandes (> 1,5 cm) e pequenas (< 1,5 cm). O efeito do bioinseticida sobre A. argillacea e A. gossypii foi estudado em algodoeiro DeltaOpal cultivado nos espaçamentos entrelinhas de 0,90m (convencional) e 0,45m (reduzido), em duas localidades do Estado de Mato Grosso, Brasil. O Bt foi eficiente no controle de lagartas pequenas e grandes de A. argillacea, provocando aumento significativo na produtividade do algodoeiro quando em comparação com a testemunha, não afetando outros artrópodes; o espaçamento 0,45m promoveu diminuição na densidade de lagartas de A. argillacea e de A. gossypii, quando em comparação com o espaçamento de 0,90m; e a produtividade do algodoeiro foi semelhante nos espaçamentos de 0,90 e 0,45m, e maior nas áreas tratadas.Downloads
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