Peróxido de hidrogênio no controle de patógenos e do escurecimento enzimático de vagem minimamente processada
DOI:
https://doi.org/10.14295/cs.v8i1.1429Palavras-chave:
Phaseolus vulgaris L., microbiologia, qualidade, sanificação.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia da sanificação com peróxido de hidrogênio em minimizar o escurecimento enzimático e reduzir patógenos em vagem minimamente processada. Vagens minimamente processadas foram inoculadas por imersão em solução contaminante de Escherichia coli e Salmonella enteritidis e sanificadas com peróxido de hidrogênio (0, 5, 10 e 20 mL L-1) por 10 minutos. A população de patógenos foi monitorada imediatamente após a sanificação e no quarto dia de armazenamento a 10ºC. Em outro experimento similar, porém sem a inoculação dos patógenos, as vagens foram avaliadas periodicamente quanto à: coloração da superfície da casca e corte; pH; atividade das enzimas fenilalanina-amônia-liase, peroxidase e polifenoloxidase; teor de clorofila e carotenoides. A sanificação reduziu a contagem de E. coli e S. enteritidis, sendo essa redução similar nas diferentes concentrações de peróxido. O escurecimento da superfície de corte das vagens foi minimizado pelo peróxido de hidrogênio na concentração de 20 mL L-1. As atividades das enzimas, assim como o teor de clorofila e carotenoides não foram afetados pelos tratamentos, exceto a polifenoloxidase. O pH aumentou durante o armazenamento, sendo maior nas vagens sanitizadas com 20 mL L-1 de peróxido. Conclui-se que a sanificação com peróxido de hidrogênio é eficaz em reduzir a população de E. coli e S. enteritidis bem como minimizar o escurecimento na superfície de corte da vagem, porém ocasiona manchas na casca das vagens minimamente processadas, inviabilizando sua utilização.
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