Peróxido de hidrogênio no controle de patógenos e do escurecimento enzimático de vagem minimamente processada

Autores

  • Maria Cecília de Arruda Palharini Polo Regional Centro Oeste, APTA/SAA
  • Claudia Aline de Júlio Pereira Santos MAPA
  • Mirian de Souza Fileti Polo Regional Centro Oeste, APTA/SAA
  • Eliane Maria Ravási Stéfano Simionato USC
  • Fabiana Fumi Cerqueira Sasaki EMBRAPA

DOI:

https://doi.org/10.14295/cs.v8i1.1429

Palavras-chave:

Phaseolus vulgaris L., microbiologia, qualidade, sanificação.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia da sanificação com peróxido de hidrogênio em minimizar o escurecimento enzimático e reduzir patógenos em vagem minimamente processada. Vagens minimamente processadas foram inoculadas por imersão em solução contaminante de Escherichia coli e Salmonella enteritidis e sanificadas com peróxido de hidrogênio (0, 5, 10 e 20 mL L-1) por 10 minutos. A população de patógenos foi monitorada imediatamente após a sanificação e no quarto dia de armazenamento a 10ºC. Em outro experimento similar, porém sem a inoculação dos patógenos, as vagens foram avaliadas periodicamente quanto à: coloração da superfície da casca e corte; pH; atividade das enzimas fenilalanina-amônia-liase, peroxidase e polifenoloxidase; teor de clorofila e carotenoides. A sanificação reduziu a contagem de E. coli e S. enteritidis, sendo essa redução similar nas diferentes concentrações de peróxido. O escurecimento da superfície de corte das vagens foi minimizado pelo peróxido de hidrogênio na concentração de 20 mL L-1. As atividades das enzimas, assim como o teor de clorofila e carotenoides não foram afetados pelos tratamentos, exceto a polifenoloxidase. O pH aumentou durante o armazenamento, sendo maior nas vagens sanitizadas com 20 mL L-1 de peróxido. Conclui-se que a sanificação com peróxido de hidrogênio é eficaz em reduzir a população de E. coli e S. enteritidis bem como minimizar o escurecimento na superfície de corte da vagem, porém ocasiona manchas na casca das vagens minimamente processadas, inviabilizando sua utilização.

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Biografia do Autor

Maria Cecília de Arruda Palharini, Polo Regional Centro Oeste, APTA/SAA

Pesquisador Científico, Engenheiro Agrônomo

Claudia Aline de Júlio Pereira Santos, MAPA

Agente fiscal do MAPA

Mirian de Souza Fileti, Polo Regional Centro Oeste, APTA/SAA

Técnico de Apoio à Pesquisa

Eliane Maria Ravási Stéfano Simionato, USC

Prof. da USC

Fabiana Fumi Cerqueira Sasaki, EMBRAPA

Pesquisador Científico

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Publicado

2017-04-06

Como Citar

de Arruda Palharini, M. C., de Júlio Pereira Santos, C. A., de Souza Fileti, M., Ravási Stéfano Simionato, E. M., & Cerqueira Sasaki, F. F. (2017). Peróxido de hidrogênio no controle de patógenos e do escurecimento enzimático de vagem minimamente processada. Comunicata Scientiae, 8(1), 69–79. https://doi.org/10.14295/cs.v8i1.1429

Edição

Seção

Artigos